– Crimes específicos da Internet: como ataques contra sistemas de informação ou phishing (por exemplo, sites bancários falsos para acesso a contas bancárias das vítimas).
– Fraude e falsificação online: esquemas de fraude em grande escala podem ser cometidos online por meio de ferramentas como roubo de identidade, phishing, spam e códigos maliciosos.
– Conteúdo online ilegal: inclui material sobre abuso sexual de menores, incitação ao ódio racial, atos terroristas e glorificação da violência, terrorismo, racismo e xenofobia.
Entre as práticas de maior preocupação, envolvendo o crime organizado, estão o tráfico de bens e animais ou mesmo a formação de traficantes complexos e bem organizados para o tráfico de seres humanos e a distribuição de pornografia ilegal, incluindo a pornografia infantil. Ultimamente, os atos de terrorismo reivindicados por organizações transnacionais, com reconhecido desempenho político, económico e religioso, apresentam uma organização complexa e muito difícil de controlar.
As novas tecnologias de informação e comunicação facilitaram muito o desempenho dessas organizações permitindo que, por trás da alta informação presente na web e o elevado número de utilizadores envolvidos, possam ser organizadas ações e trocadas informações de forma quase despercebida. Para os agentes de investigação e inteligência criminal é muito difícil acompanhar a agilidade com que os membros dessas organizações adotam novas ferramentas e como as colocam a serviço dos seus propósitos. É, portanto, essencial fornecer às entidades competentes pelo controlo e prevenção do crime organizado ferramentas adequadas para lidar com essas realidades recentes.
